ESPAÇO VIRTUAL DA TURMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO CURSO DE CULTURA
PERNAMBUCANA DA FAFIRE - FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE





Você está em: TELA PRINCIPAL - SOBRE AS MONOGRAFIAS A SEREM DEFENDIDAS


TEMAS DAS MONOGRAFIAS A SEREM APRESENTADAS COMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E REQUISITO PARA O TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CULTURA PERNAMBUCANA



Os estudos aqui apresentados longe de apenas servir como requisito de aprovação de curso, representam encontros de repertórios, experiências e área de conhecimento, no esforço de difundir novos saberes, formas, origens e significados das produções e valores culturais que nos subjetivam enquanto povo, enquanto grupo social. Vários dos referenciais teóricos que estão sendo aqui produzidos procuram explorar e relacionar aspectos da nossa cultura, entre material teórico e empírico, em confronto com a cultura contemporânea, bem como explorar a possível circulação de novos significados a partir de reflexões e questionamentos sob orientação acadêmica. Outras monografias aqui iniciadas reúnem material inédito, incentivando a formação de pesquisas a outras questões ainda não investigadas e contribuindo para futura geração de ferramental acadêmico que possa atuar no acompanhamento, preservação e transmissão do rico acervo da nossa cultura pernambucana.



O HOMEM DA MEIA NOITE - DA CRIAÇÃO A SÍMBOLO DA PRIMEIRA CAPITAL BRASILEIRA DA CULTURA
PESQUISADORA: MARIA DA CONCEIÇÃO DE FIGUEIREDO FERRAZ
ORIENTADORA: GRAÇA ATAÍDE



Conceição


Boneco do Homem da meia noite
MONOGRAFIA FINALIZADA E PUBLICADA NA SESSÃO DE ARTIGOS

O tema ora proposto, trata de agremiação carnavalesca, consolidada no tempo e afirmada no espaço geográfico e da cultura, cujo símbolo é uma figura desproporcional.

Traçaremos a sua trajetória desde a criação, inspirada no cinema, mostrando desde o material utilizado em sua confecção original até a versão atual, como símbolo da Primeira Capital Brasileira da Cultura.

Procuraremos contextualiza-lo dentro da cidade brasileira onde se fixou (Olinda), ao migrar da Europa. Registraremos a sua identidade multicultural. A sua adaptação, perfeita, ao sotaque pernambucano do frevo, a sua empatia com o povo olindense de características tão peculiares e , a sua manifestação à maia noite, do sábado de Zé Pereira, quando conduz ,altivo, pelas ladeiras de Olinda uma multidão de foliões, incansáveis, ao som do frevo rasgado.

Contaremos, através dos seus 74 anos de existência, como foi e porque foi idealizado, a sua relação política, social, econômica e cultural com o município.



.A TRAJETÓRIA DO PASSO DA DÉCADA DE 50 ATÉ OS DIAS ATUAIS
PESQUISADORA ADRIANA ALENCAR


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Adriana



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Passista



Dentro das diversas identidades que o Brasil tem, o Passo ou seja, o Frevo enquanto dança, representa o que Pernambuco tem de genuinamente seu.

Nascido única e exclusivamente nas ruas estreitas do Bairro de São José, da cidade do Recife, esta dança completará 100 anos no ano que vem e virará patrimônio imaterial.

É sem dúvida a dança que representa Pernambuco por excelência sendo explorada pelo turismo, e pelas autoridades de um modo geral.

Pouco foi escrito sobre o passo nestes últimos cinquenta anos. Quase ninguém sabe, mas o frevo teve bastante influência de um amazonense que sistematizou um método de ensino da dança, que até então era executada na rua, para que todos pudessem aprendê-la: Mestre Nascimento do Passo.

Faz-se necessário entender a origem social do passo e sua trajetória até os dias atuais.

Como é dançado hoje, se está diferente e por quê.



CIRANDA PERNAMBUCANA: UMA DANÇA E MÚSICA POPULAR
PESQUISADORA LEÔNIDAS HENRIQUE DE OLIVEIRA
ORIENTADORA Prof. HELENA MARIA TENDERINI


Leonidas
Leônidas




Lia de Itamaracá



MONOGRAFIA FINALIZADA E PUBLICADA NA SESSÃO DE ARTIGOS

A DINÂMICA cultural em terras pernambucanas tem vasto panorama de produção nas áreas das artes plásticas, arquitetura, arte popular e música dividida na assim chamada erudita e popular. A trajetória de vida e trabalho do artista popular é consagrada pelas dificuldades e falta de reconhecimento, mas o importante é continuar criando e levando a brincadeira adiante, passando para as novas gerações seus ensinamento e dessa forma permanecer fazendo o que gosta. A ciranda pernambucana passa por dificuldades e Lia é uma das poucas a manter-se firme conduzindo o Espaço Cultural Estrela de Lia, que vive seus piores momentos, correndo o risco de desaparecer mesmo sendo considerado pelo Ministério da Cultura como um ponto cultural.
Lia viaja para o exterior e faz show em outros estados e no interior de Pernambuco, mas a inexistência de um apoio privado ou governamental de peso torna a sorte do Estrela de Lia incerto. Em situação muito pior estão as demais rodas de ciranda, cujo destino também se perde na ausência de incentivos e espaço na mídia.
Na maioria das vezes esses artistas vivem no anonimato e morrem sem ter a oportunidade de deixar registro de seus trabalhos e reconhecimento de sua brincadeira como arte. Este trabalho tem por objetivo registrar, fortalecer e divulgar uma das importantes manifestações do nosso estado através da arte da brincante Lia de Itamaracá.

O FORRÓ: DESCOMPASSO ENTRE LETRA E MÚSICA
PESQUISADORA IBRANTINA GUEDES DE CARVALHO
ORIENTADOR: GRAÇA ATAÍDE


Ibrantina

Luiz Gonzaga
MONOGRAFIA FINALIZADA E PUBLICADA NA SESSÃO DE ARTIGOS

A presente pesquisa tem por objetivo investigar os motivos por que a música do forró pé-de-serra é vibrante e as letras das canções, normalmente, são tristes e saudosas.

A pesquisa terá como aporte teórico e metodológico a Análise do Discurso anunciado por Orlandi (1998 ), além da busca de outros aportes teóricos sócio-antropológicos.

Nessa perspectiva, percebe-se a pertinência da pesquisa em contribuir para produção de conhecimento interdisciplinar tanto no âmbito da música e literatura, como também no âmbito da cultura pernambucana, já que os compositores escolhidos para estudo serão Luiz Gonzaga e Xico Bezerra.


REISADO NO AGRESTE PERNAMBUCANO: RESGATE DE UM AUTO POPULAR
PESQUISADORA SIMONE BRITO



Simone


Reisado

O Reisado é um auto popular que surgiu da celebração pela visita dos três reis magos ao menino deus. É um folguedo que possui letra, música, coreografia e representação. Ele marca o final do ciclo natalino no dia seis de janeiro e é de tradição ibérica deriva das reisadas ou reiseiros.
No agreste pernambucano há algumas décadas era comum a apresentação do reisado em cidades como: Lajedo, Jurema, São Bento do Una, Cupira e Garanhúns. Porém existe um número pequeno de grupos em atividade em Pernambuco.
O estudo em questão se propõe resgatar a memória dessa manifestação e listar grupos existentes em Pernambuco, principalmente no agreste e sertão.

Algumas questões surgem com a pesquisa, a principal delas é: Qual seria o motivo de um folguedo tão presente no ciclo natalino estar desaparecendo?


A BIOPAISAGEM DE LADJANE BANDEIRA
PESQUISADORA MÁRCIA C. M. LYRA
ORIENTADOR: DIEGO RAPHAEL CARRERO


Márcia




MONOGRAFIA FINALIZADA E PUBLICADA NA SESSÃO DE ARTIGOS

Ladjane Bandeira
foi uma das fortes presenças femininas na história da arte em Pernambuco. Transitou por diversos âmbitos e gêneros artísticos pois foi Artista plástica, jornalista, escritora, teatrológa e crítica de arte. Difícil enquadrá-la neste ou aquele domíinio plástico dada a fluidez de suas obras e as diversas técnicas que utilizava.

Dentre suas diversas séries iconográficas que hoje encontra-se sobre a guarda do Instituto que leva o seu nome, a série BIOPAISAGEM é que mais significação teve na vida da artista. A série tem por temática a transformação da natureza em conhecimento e expressa o pensamento científico-filosófico da artista. Ladjane, na Biopaisagem, toma o ser humano desenvolvendo-se através do conhecimento adquirido e aperfeiçoado, desenvolvendo igualmente a ciência e a tecnologia em benefício da amplitude e aperfeiçoamento desse conhecimento universológico, mas orgânico e nos compele a redefinir nossas noções de liberdade e dignidades humanas, nos falando pictoricamente de transmutações, e de novos códigos aceitáveis para um homem que não se reconhece igualmente metamorfoseado e metamorfoseador.


O TEMPO TRÍBIO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA FUNDAÇÃO GILBERTO FREYRE
PESQUISADOR ANDERSON CLAYTON



Anderson









Gilberto Freyre








A Fundação Gilberto Freyre foi criada em 11 de Março de 1987 e foi idealizada pela família Freyre com a missão de preservar, conservar, divulgar a vida familiar, a obra literária, o sítio ecológico e o acervo reunido por Gilberto Freyre e família ao longo dos 46 anos de residência na casa e 87 anos de vida.

Contando com uma área de 1 hectare ou seja 10.000 m2, onde existem além da Casa-Museu os espaços chamados de Memorial Magdalena Gilberto Freyre, sítio-Ecológico, Museu-Vivo, Espaço-Cultural, Livraria e o Centro de Documentação.

Quero analisar a educação ambiental e patrimonial da Fundação Gilberto Freyre, enfocando a aplicação de sua concepção ideal de museu na prática da monitoria de escolas, no período de 1996 a 2006, propondo um novo modelo para a sua ação educativa futura.

A futura monografia se faz necessária para melhorar a atividade educativa na Fundação Gilberto Freyre, utilizando as modernas idéias de educação ambiental e patrimonial, aproximando conceitos da concepção freyreana de museu e do acervo da Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, podendo servir de exemplo para que outros museus tomem uma posição de reavaliar suas ações educativas, caminhando para a democratização dos seus acervos.




NO TEMPO FRÁGIL DAS HORAS: Uma abordagem sobre construção da identidade feminina
PESQUISADORA FLÁVIA LUÍSA LIRA
/ ORIENTADOR: ALEXANDRE FURTADO DE ALBUQUERQUE CORREA

Flávia Luísa





Luzilá Gonçalves




O presente estudo tem por objetivo investigar a construção da identidade feminina a partir das mudanças sócio – culturais que ocorreram no perfil feminino durante os séculos XIX tendo como figuras representantes as personagens do romance "O Tempo Frágil das Horas" da escritora Luzilá Gonçalves Ferreira.

A pesquisa será fundamentada nos textos de Stuart Hall, Identidade Cultural – 1998, e Identidade Cultural na Pós Modernidade, 1999. Cecil Zinani Literatura e genero, Maura Penna , O que faz ser nordestino, e outros textos de igual relevância.

O romance é uma releitura que a autora faz da história de Pernambuco e desta forma ao construir suas personagens ela propõe uma visão feminina da História e também mostra o nosso estado pela margem, ou seja, pela visão de pessoas que não tiveram voz na Historiografia tradicional.



O FUXICO
Pesquisadora ANA LOURDES



Ana Lourdes




Fuxico



A arte de fazer fuxico começou com as escravas. Os retalhos e roupas velhas doadas pelas senhoras de engenho eram reaproveitados para uso pessoal, como vestimentas e para utilidades domésticas, como lençóis e colchas. Foi graças a criatividade das negras na destinação dos retalhos, que a arte de fazer fuxico nunca foi esquecida pelo mundo artesanal. Os retalhos eram cortados em círculos, alinhavados, arrematados e unidos um a um, com agulha feita de espinhos de mandacaru, até formar a peça inteira. O nome dado a essa arte é atribuído ao fato de que enquanto costuravam, comentavam sobre o dia de seus senhores. Só no final do século passado o fuxico foi reconhecido como arte e começou a ganhar destaque no mundo da moda.A arte de fazer fuxico sobrevive hoje, pela paixão de seus artesãos, que se utilizam da técnica escrava com material modernizado, adquirindo a sofisticação das linhas e agulhas industrializadas, pedrarias, paetês, lantejoulas e outros.




VIDA E OBRA DO MAESTRO DUDA
Pesquisadora ELVIA MARIAH RAMOS SILVA



Elvira Mariah



Maestro Duda


José Urcino da Silva, popularmente conhecido como MAESTRO DUDA, tem hoje 71 anos e muito contribuiu para o acervo cultural do nosso Estado. Esta pesquisa tem por objetivo conhecermos parte da vida do maestro Duda a partir de sua incursão e trajetória na música pernambucana, expondo os pontos em que situam o maestro em seu tempo histórico (contexto histórico ), o mapeamento de sua produção artística, assim como a relação com a produção artística no Brasil e no mundo, e por fim traçar o perfil do maestro Duda e sua formação autodidata.
O
MAESTRO DUDA é instrumentista, compositor, arranjador e maestro. Nasceu na cidade de Goiana, interior de Pernambuco e é um dos representantes das “Orquestras de frevo e seus grandes maestro”, caracterizados por não só regerem as orquestras, como por também criarem os arranjos tocados pelas mesmas. Neste contexto, ressaltaremos o significado de um importante representante da cultura pernambucana, e a íntima ligação entre a sua vida e obra com a cultura de Pernambuco.



As METÁFORAS SOCIAIS PRESENTES NOS PERSONAGENS DO MAMULENGO TEATRO RISO DO MESTRE ZÉ-LOPES DE GLÓRIA DO GOITÁ -PE
Pesquisadora CECÍLIA PINTO DE MORAES

ORIENTADOR: GRAÇA ATAÍDE

Cecília




Zé-Lopes e Mamulengo


MONOGRAFIA FINALIZADA E PUBLICADA NA SESSÃO DE ARTIGOS

Estudar as metáforas sociais existentes no mamulengo é mais que valorizar esta manifestação cultural. O mamulengo é um espelho da história política, econômica e social de Pernambuco. Ele revela a manipulação dos grandes fazendeiros e donos de usina em relação aos seus escravos, de acordo com (Borba Filho: 1987).
É interessante observarmos que atualmente estes mesmos personagens, tais como: o Simão, a Quitéria, o Coronel (dono da fazenda) e o Cabo Setenta, permanecem atuantes nos espetáculos, pelas mãos do mestre Zé-Lopes. Tais personagens continuam atualizados em relação ao contexto capitalista em que estamos inseridos, caracterizado, conforme (Costa: 2004), pela existência de uma classe dominante, dona do poder e dos meios de consumo e outra, dominada e sem recursos financeiros. Sabemos que o teatro de bonecos é uma tradição popular desde o princípio das civilizações. Não se pode determinar a sua origem precisa, mas pelo estudo realizado por (Borba Filho: 1966), conclui-se que há referências a cerca deste teatro na China e na Índia do século XI, onde se encontraram a presença do teatro de sombras e de bonecos de fios, manipulados por artistas populares, com textos improvisados que assumiam um caráter religioso.




VIVA O FREVO, VIVA O PASSO, VIVA O MESTRE NASCIMENTO DO PASSO 
Pesquisadora LUCILANE DE MELO DINIZ



Lucilane


Nascimento do Passo

Francisco Nascimento Filho, é conhecido como o “Mestre Nascimento do Passo”. É autor de um método de Frevo intitulado com o seu nome artístico (técnica de ensino personalizada), e institucionalizou ainda as vestimentas e a sombrinha para o frevo pernambucano. Esse amazonense, descendente de índios, chegou ao Recife como clandestino. Na década de 60, se destacou como grande passista pernambucano e em 1973 fundou a Escola de Frevo recreativa Nascimento do passo. Pouco a pouco foi estudando, treinando, divulgando e consolidando um dos símbolos mais importantes da nossa cultura, o Frevo. Depois, ainda fundou a primeira escola pública de dança de Pernambuco, a Escola Municipal de Frevo. Graças a seu trabalho e amor ao frevo pernambucano, inumeros "passistas" foram formados por ele, e hoje trabalham e divulgam o passo pernambucano pelo mundo afora. Conhecer a trajetória de vida e artística de Nascimento do Passo é conhecer também o Frevo, e se encantar cada vez mais com a Cultura Pernambucana.


A VIOLÊNCIA NA OBRA DE LADJANE BANDEIRA: SÉRIE O GESTO E O GRITO 
Pesquisadora MARLOVA LENZ DORNELLES

ORIENTADOR: LOURIVAL HOLANDA

Marlova




MONOGRAFIA FINALIZADA E PUBLICADA NA SESSÃO DE ARTIGOS

O estudo circunscreve-se nas artes plásticas pernambucanas e em conceitos sociológicos, ou seja, pretende-se estudar a representação da violência, que faz a artista Ladjane Bandeira, nascida em Nazaré da Mata, Pernambuco, através de suas telas da série O Gesto e o Grito.

Diante da diversidade de sua produção artística, esta série, representa sua aproximação com uma problemática social presente na sua época e fortemente sentida nos dias de hoje
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A CURA ATRAVÉS DOS MITOS E CRENDICES: UMA VISÃO DO MERCADO DE SÃO JOSÉ
Pesquisadora EDILENE LOPES ALEIXO



Edilene




Mercado S. José



Mostrar aos diversos profissionais a importancia da cultura do povo, na realidade da populaçao.

A tradiçao vinda de varias culturas, influenciando o povo nordestino,e em especial o pernambucano. Os mitos e as crendices que vem de pai para filho durante varios seculos, temos como exemplos comuns as rezadeiras, as supertiçoes e as simpatias.






A POESIA MARGINAL MANGUE BEAT
Pesquisadora REBECA DE MELO MATOS BARROSO



Rebeca



Mangue Beat


Movimento artístico-cultural iniciado no início da década de 90 em Recife, a partir da iniciativa das bandas Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S.A. Os músicos buscaram formas híbridas entre a cultura de massa e a tradição local e abriram caminho para uma renovação cultural que encontrou ressonância internacional. Tendo como uma das referências a obra de Josué de Castro, o movimento resgatou a imagem do homem-caranguejo e do mangue sobre o qual se consolidou a cidade do Recife.

A biodiversidade do mangue como ecossistema foi associada a uma fusão de estilos, locais e globais, capaz de tornar a cena cultural do Recife tão rica quanto sua situação geográfica. Gêneros como o rock, o reggae e o hip-hop se misturaram ao maracatú, ao côco e ao samba.

As letras de Chico Science freqüentemente retratavam a desigualdade social brasileira e por vezes homenageavam Josué de Castro, como no caso de Da lama ao caos: "Ô Josué nunca vi tamanha desgraça, quanto mais miséria tem, mais urubú ameaça".



O REGIONALISMO NO CINEMA NACIONAL
Pesquisadora MARIANA PAIVA


Mariana



Cinema


O cinema brasileiro é um importante mediador de representações culturais e que apontam para discursos identitários de vários grupos. A identidade e o peso do regionalismo no cinema nacional é uma problemática que há muito tem sido alvo de incômodos pessoais e que por isso resolvi estudar.

Quais principais atributos culturais encontramos no cinema regional e quais destas representações são mediadas pelo cinema urbano ?
Quais confrontos encontramos nas discussões do cinema regional quando comparado ao nacional ?

Essa discussão é antiga, pois o nosso cinema, é o cinema da busca: do público, de uma linguagem própria, de uma identidade.


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